Foto: Agência Brasil
A defesa do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está esperando o
fim da transição de equipes da Lava Jato na Procuradoria-Geral da
República para retomar as negociações de um acordo de delação premiada.
De acordo com a coluna Expresso, da revista Época, a estratégia está
sendo adotada pelos advogados porque eles consideram que, enquanto o
promotor Sérgio Bruno Fernandes, que coordenou o grupo de auxílio a
Rodrigo Janot nas investigações, ainda fizer parte da equipe, será tempo
perdido voltar às tratativas. Ele era um dos mais identificados com
Janot e foi um dos que mais resistiu ao avanço da colaboração. Ainda
segundo a publicação, embora tenha feito parceria com a
procuradora-geral da República, Raquel Dodge, na investigação que
derrubou José Roberto Arruda do governo de Brasília em 2009, Sérgio
Bruno não tem tido tanto prestígio no grupo de Raquel. “Ele (Bruno)
quase não vem mais aqui”, diz um funcionário da PGR.