Leônidas Gonçalves foi citado em relatório da Comissão da Verdade
Autoridades
civis e militares fizeram um desagravo na manhã deste sábado (6)
durante o velório do general da reserva Leônidas Pires Gonçalves,
ministro do Exército durante o governo de José Sarney (1985-90), que
morreu na quinta-feira (4), no Rio, aos 94 anos.
Sarney fez vários elogios ao militar, ressaltando sua importância na transição da ditadura militar para o governo civil no país.
Na
última homenagem, o comandante do Exército, general Eduardo Villas
Bôas, e o filho do general, Miguel Pires Gonçalves, fizeram um desagravo
a ele, citado no relatório da Comissão Nacional da Verdade, de 2014,
como um dos 377 agentes do Estado que atuaram na repressão política e
foram responsáveis pela prática de tortura e assassinatos na ditadura.
"Os
soldados do seu Exército não consentirão que a retidão do seu caráter
seja maculadas por versões históricas capciosas", disse Villas Bôas.
(Da Folha de S.Paulo)