Terminou após às 3h da manhã desta
quarta-feira (8) o julgamento de dois dos acusados de serem mandantes do
crime que matou a 17 anos o auditor fiscal José Roberto Aras, que
investigava a chamada “mafia do açucar” responsável por sonegação do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Foram quase 18 horas de interrogatórios e
argumentações da defesa e acusação. Seriam três réus a serem julgados,
entretanto um deles, Alcides Alves de Souza, conseguiu na véspera adiar
seu julgamento para 24 de maio.
Ao final, o corpo de jurados, composto
por seis homens e uma mulher, decidiram por absolver o Carlos Alberto
Campos, conhecido como “Chicletão” e condenar o Francisco de Assis Lima,
conhecido como “Barateiro”.
Presidindo a sessão do Juri, a juíza
Elane Brandão Ribeiro, observando as decisões tomadas pelos jurados,
condenando o “Barateiro” a 17 anos, em regime fechado pela pratica de
homicídio qualificado para ocultação do crime de sonegação fiscal. O réu
também foi condenado a pagar o valor de R$ 50 mil, a título de
reparação do dano pela morte da vítima, e ainda arcará com todas as
custas processuais.Mas como as leis brasileiras são cheias de brechas,
ficou o clima de impunidade no ar, já que o “Barateiro”, continuará em
liberdade, respondendo recursos apresentados pela sua defesa. A
liberdade do réu condenado, segue o mesmo exemplo do executor do crime, o
também condenado Carlos Robério Pereira que também foi condenado a 18
anos e está em liberdade.
No próximo dia 24 de maio, Alcides Alves
de Souza, outro réu no processo, será levado a juri popular. Com
informações do Vale em Pauta(Blog de Francisco Evangelista).