O
presidente estadual do DEM e deputado federal José Carlos Aleluia diz
esperar que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) dê continuidade ao
processo movido por ele, há mais de seis meses,
contra o conselheiro Mário Negromonte na corregedoria da Corte por
supostos envolvimentos no escândalo da Petrobras. Negromonte é dado como certo na lista do procurador-geral da República,
Rodrigo Janot – que apontou o ex-ministro como uma das peças do esquema
que desviou milhões da estatal brasileira – e, por isso, Aleluia diz
que a manutenção dele no tribunal é “insustentável”. “À época, o
tribunal entendeu que novos fatos deveriam ser apresentados. Os novos
fatos pedidos estão na imprensa”, alertou. De acordo com o democrata, a
situação é pública e, por ser assim, ele espera “não precisar provocar a
Justiça novamente”. No documento entregue no TCM em setembro de 2014,
em meio à campanha eleitoral, Aleluia disse que a sociedade está
“estarrecida” com as denúncias. “Não se pode simplesmente olvidar que,
tendo em conta as denúncias imputadas ao conselheiro Mário Negromonte,
bem como considerada a destacada importância institucional do Tribunal
de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, é mister adotar algumas
providências, no sentido de, de um lado, resguardar a própria atuação
deste órgão fiscalizatório e a sua imagem perante o cidadão baiano e, do
outro, franquear ao acusado amplas condições para dedicar-se
integralmente à defesa, nas instâncias competentes, das graves
imputações que lhe são dirigidas”, justifica. Em sua defesa, à época,
Negromonte disse que Aleluia era “irresponsável” e “raivoso”.