A
reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff pretendia fazer em
janeiro para o último ano de seu governo pode ficar para março ou abril,
o que reforçará o conceito de “mandato-tampão” desses novos ministros. A
presidente precisa de tempo para acomodar substitutos de nove ou dez
ministros-candidatos. Um dos “gargalos” que exigirão de Dilma habilidade
redobrada para solucionar será a situação do governador do Ceará, Cid
Gomes, e de seu irmão Ciro.
É
dado como certo no Palácio do Planalto que o PROS, o novo partido de
Cid e Ciro, terá um bom espaço garantido na Esplanada dos Ministérios,
já que Dilma dá aos irmãos Gomes o crédito por terem quebrado a espinha
dorsal do governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB)
no Nordeste, ou pelo menos parte dela, ao romper com o PSB. (De O GLOBO)