O vereador José Carlos Medeiros (PV) radicalizou na sessão da Câmara
Municipal nesta terça-feira (30) e declarou da tribuna que diferente do
que se posicionou nas eleições anteriores quando obedecendo orientação
partidária votou em Crisóstomo Lima (PCdoB) e Nilson Barbosa (PTB) desta
vez não vai votar em vereador governista para presidência do
Legislativo Municipal.
“Prefiro me posicionar agora porque o povo me elegeu para ser oposição e
digo: Hoje se o meu partido fosse convidado para fazer parte do
governo, ele iria sozinho, pois o povo me elegeu para ser oposição e é
aqui que eu vou ficar”, declarou Medeiros.
“Não votarei em Zó, Damião, Mitonho e muito menos em Pedro Filho. Zó
porque representa fielmente o governo do Mal, com isso o parlamento não
teria legitimidade. Mitonho faz parte do grupo PT-Serra-Bandeira
responsável pela traição à candidatura própria do partido e seria
suicídio votar numa postulação que já demonstra total atrelamento ao
governo municipal. Damião é do Partido de Pedaços Diferentes (PSD),
famoso colcha de retalhos, ou seja, não teria independência porque ele
deve a sua reeleição até o pescoço ao prefeito e aliados. Pedro Filho,
este o pai, conhecido como (velha raposa) o escondeu o tempo todo e a
subserviência ao governo do mal não seria diferente. Votar em um desses
candidatos é assinar atestado de óbito do parlamento municipal”,
provocou o vereador do PV.
Medeiros concluiu explicando que se a oposição não apresentar candidato, votará em branco.
A posição de Medeiros surpreendeu até mesmo os colegadas de bancada.
Alex Tanuri que é o líder da oposição, durante aparte no pronunciamento
de Bené Marques, justificou que ainda é cedo para discutir o assunto,
mas não pretende alijar nenhum dos candidatos “porque entendo que
independente da posição política do postulante ao assumir a presidência o
titular da cadeira vai saber separar a relação entre os poderes”.