Um episódio em São
Paulo comprova que o ex-presidente Lula era ligado a um chefão do DOPS
durante a ditadura, embora não endosse a séria acusação de Romeu Tuma
Jr. em seu livro, ‘Assassinato de reputações’, de que o petista foi
dedo-duro.
Em encontro
reservado com empresários há dois meses, Lula ouviu críticas seguidas ao
Governo Dilma, e apenas um executivo defendeu seu legado.
Lula soltou à
brinca: ‘Me lembrou a minha época na cadeia. Todo mundo me maltratava,
mas sempre aparecia um que tinha pena e dizia para cuidarem de mim’. Era
Romeu Tuma, pai, o Xerife – mais tarde eleito senador e aliado do então
presidente.
O encontro
supracitado é o que Lula apresentou a grandes empresários o filho de
José Alencar, Josué Gomes, na tentativa frustrada de fazê-lo ministro do
Desenvolvimento. Lembre aqui.
Na prisão, Lula
tinha codinome Barba. Tuminha, à época com 20 anos, lembra no livro que
várias vezes viu Lula conversando com o pai delegado, e o chama de
informante.