As
inserções estaduais do PSB em São Paulo, que começaram ontem (14) em
rede nacional de rádio e tevê, pretendem fortalecer a imagem e chancelar
a candidatura presidencial do governador Eduardo Campos.
O atual presidente
da legenda aparece na maior parte das inserções "disputando espaço" com
membros regionais. "O PSB de São Paulo decidiu ter candidato próprio e
nós vamos lutar por isso", é a mensagem que o presidente estadual da
legenda, deputado Márcio França, repete na maioria dessas inserções.
Na última sexta-feira (9), o diretório estadual realizou a apuração dos votos dos 500 escritórios municipais para verificar o apoio à candidatura do governador pernambucano e a saída da legenda da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), já no mês de setembro, e o resultado foi que 97% votaram a favor.
Márcio França afirma que é natural que Eduardo Campos ainda seja mais comedido e espere o momento certo para realmente se lançar candidato, mas não há como negar que "todo mundo que é político tem o sonho de se candidatar a um cargo maior". "Às vezes, ele [Eduardo] deixa escapar esse sentimento de coração", avaliou.
França avaliou ainda a mudança de postura do ex-presidente Lula (PT), que deixou de lado as críticas mais ácidas à possível candidatura de Eduardo e passou a fazer acenos mais leves. "Antes de julho havia uma esperança maior de a presidente Dilma ser reeleita no primeiro turno, mas as coisas mudaram e é muito provável que haja segundo turno. Talvez ele [Lula] percebeu que não é um mau negócio ter 'dois' candidatos", ponderou.
Na última sexta-feira (9), o diretório estadual realizou a apuração dos votos dos 500 escritórios municipais para verificar o apoio à candidatura do governador pernambucano e a saída da legenda da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), já no mês de setembro, e o resultado foi que 97% votaram a favor.
Márcio França afirma que é natural que Eduardo Campos ainda seja mais comedido e espere o momento certo para realmente se lançar candidato, mas não há como negar que "todo mundo que é político tem o sonho de se candidatar a um cargo maior". "Às vezes, ele [Eduardo] deixa escapar esse sentimento de coração", avaliou.
França avaliou ainda a mudança de postura do ex-presidente Lula (PT), que deixou de lado as críticas mais ácidas à possível candidatura de Eduardo e passou a fazer acenos mais leves. "Antes de julho havia uma esperança maior de a presidente Dilma ser reeleita no primeiro turno, mas as coisas mudaram e é muito provável que haja segundo turno. Talvez ele [Lula] percebeu que não é um mau negócio ter 'dois' candidatos", ponderou.
Enquanto o PSB
expõe Eduardo Campos, outro partido da base aliada do governo, o PMDB,
decidiu adotar uma estratégia totalmente oposta em seu programa
partidário do Rio de Janeiro. Em razão dos crescentes protestos que
pedem a saída do governador Sérgio Cabral, a sigla decidiu preservar sua
imagem e não vai expô-lo nessas inserções.
Nas inserções que o
partido preparou, as mensagens escolhidas mostram imagens genéricas do
Rio de Janeiro e tentam destacar 'feitos' do governo peemedebista como a
instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e obras de
ampliação de estradas, extensão do metrô, além de destacar o PAC das
Comunidades e o Arco Rodoviário.
Um dos vídeos, voltado apenas
para a questão da segurança, começa afirmando que "não faz muito tempo
parecia impossível ver o Estado enfrentar traficantes e milicianos e
melhorar a segurança". A mensagem destaca ainda a redução dos índices de
criminalidade no Estado e atribui as conquistas diretamente às UPPs.
Na
outra inserção, mais voltada para expor investimentos em
infraestrutura, o PMDB destaca que "ninguém aguentava mais ver projetos
importantes que nunca saiam do papel" e ressalta que "em apenas seis
anos, o partido mudou essa realidade".
Nas duas campanhas, o
partido reconhece que ainda é preciso fazer mais, porém finaliza
afirmando que são "conquistas recentes que você não pode abrir mão".