Foto: Facebook / Reprodução
Gustavo Ferraz, preso pelo suposto envolvimento com o caso do
‘bunker’ de Geddel (PMBD), aproveitou a recente soltura para curtir o
Carnaval da Barra ao lado da esposa e amigos nesta sexta-feira (9). O
ex-diretor geral da Defesa Civil de Salvador, preso em 8 de setembro
após a Polícia Federal encontrar vestígios de suas digitais em algumas
notas dos R$ 51 milhões apreendidos pela operação Tesouro Perdido, foi
solto de prisão domiciliar há cinco dias pelo ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Edson Fachin (veja aqui).
Abordado pelo jornal A Tarde durante a folia, o ex-diretor negou que as
digitais encontradas estavam na mala, mas sim somente em um saco
plástico. Gustavo Ferraz ainda declarou que a imprensa criou um
personagem dele que não corresponde à realidade. “Não tenho delação para
fazer, até porque a imprensa criou um personagem que não sou eu, não
sou operador, um delator ou... que carregou...você tem que ver o
processo antes de conversar comigo para você saber o que está lá. Esse é
um processo. Tem que passar informação para a sociedade como realmente
as coisas estão acontecendo", disse. Já em tom defensivo, o ex-gestor
falou que "o ministro Fachin não libera as pessoas sem uma razão de
ser”. “Ele é um ministro que está agindo rigorosamente nessas
investigações, não é verdade? Se ele revogou as medidas cautelares é
porque ele enxergou que eu não sou o que a imprensa está dizendo para a
sociedade", argumentou Ferraz antes de alegar que, ao lado da mulher,
não iria mais comentar o caso, mas sim curtir a noite de Carnaval que
contou com os trios de Anitta, Psirico e Igor Kannário.