Nem
PT, nem PMDB. Caso decida deixar o PSB, o ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra Coelho, pode mesmo é migrar para o PSD. A
informação é de um interlocutor com bom trânsito entre o ex-presidente
Lula (PT) e o governador Eduardo Campos (PSB).
A avaliação feita é
de que o PMDB, também cogitado como destino, não faria intervenções
para rifar as pretensões eleitorais do senador Jarbas Vasconcelos ou do
prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio. Haveria dificuldades também para a
filiação ao PT, devido à divisão interna na legenda.
As especulações sobre a saída do ministro do PSB cresceram recentemente por causa das declarações dele de que sua posição pessoal é de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição no próximo ano. Um aliado de Fernando Bezerra explicou que a posição dele foi apresentada a Eduardo Campos durante agenda recente em Garanhuns, quando o ministro teria pedido ao correligionário que reavaliasse a sua disposição de concorrer ao Planalto.
Aliados do governador dizem não enxergar rompimento nas declarações do ministro, uma vez que ele é ministro de Dilma e, por isso, não poderia se posicionar contra a presidente enquanto o partido permanecer na base aliada. Já sob a ótica dos petistas, a aposta em Fernando Bezerra viabilizaria um palanque extra para Dilma no Estado, já que as lideranças do PT saíram muito desgastadas do último pleito, quando a legenda perdeu o comando da Prefeitura do Recife.
O presidente estadual do PSD, André de Paula, não descartou a possibilidade de receber o ministro em seus quadros, apesar de assegurar que a sua preferência é seguir a orientação de Eduardo Campos e permanecer em seu palanque. Polido, André frisou ser cedo para “qualquer especulação” e garantiu não ter conversado sobre o assunto com o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab.
As especulações sobre a saída do ministro do PSB cresceram recentemente por causa das declarações dele de que sua posição pessoal é de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição no próximo ano. Um aliado de Fernando Bezerra explicou que a posição dele foi apresentada a Eduardo Campos durante agenda recente em Garanhuns, quando o ministro teria pedido ao correligionário que reavaliasse a sua disposição de concorrer ao Planalto.
Aliados do governador dizem não enxergar rompimento nas declarações do ministro, uma vez que ele é ministro de Dilma e, por isso, não poderia se posicionar contra a presidente enquanto o partido permanecer na base aliada. Já sob a ótica dos petistas, a aposta em Fernando Bezerra viabilizaria um palanque extra para Dilma no Estado, já que as lideranças do PT saíram muito desgastadas do último pleito, quando a legenda perdeu o comando da Prefeitura do Recife.
O presidente estadual do PSD, André de Paula, não descartou a possibilidade de receber o ministro em seus quadros, apesar de assegurar que a sua preferência é seguir a orientação de Eduardo Campos e permanecer em seu palanque. Polido, André frisou ser cedo para “qualquer especulação” e garantiu não ter conversado sobre o assunto com o presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab.
