A
Procuradoria Federal Pública da Suíça confirmou que apreendeu barras de
ouro do presidente afastado do Comitê Olímpico do Brasil Carlos Arthur
Nuzman - preso na quinta-feira (5) na operação Unfair play, no Rio.
As autoridades suíças não disseram quantas barras foram encontradas nem onde elas foram apreendidas.
Segundo
o Ministério Público Federal do Rio, Nuzman escondeu 16 barras de ouro,
de um quilo cada, na Suíça e só declarou a posse à Receita Federal,
depois que a casa dele foi vasculhada na primeira fase da operação.
Prisão preventiva por tempo indeterminado
O
juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou nesta
segunda-feira (9) o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e
decretou a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, presidente
afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Ele está preso desde
quinta-feira (5) e o prazo para a prisão temporária, de cinco dias,
terminaria na segunda. Agora, a detenção se dá por tempo indeterminado.
Bretas
também prorrogou prisão temporária de Leonardo Gryner, braço-direito de
Nuzman e ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016. Ele também foi preso
na segunda fase da operação "Unfair Play" (jogo sujo, do inglês), na
quinta.
Segundos
os investigadores, Nuzman e Gryner intermediaram o pagamento de
propinas para que o Rio fosse escolhido a sede dos Jogos Olímpicos de
2016. Também estão envolvidos no esquema, investigado em cooperação com
procuradores da França, o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde
novembro, e o empresário Arthur Soares, o "Rei Arthur", que está
foragido. (G1)