A Polícia Federal não está monitorando a prisão domiciliar de
Geddel Vieira Lima em Salvador. Segundo informações apuradas pelo G1, o
órgão alega não ter sido notificado pela Justiça para acompanhar o
ex-ministro, impedindo, por exemplo, a saída dele da sua residência e o
contato com outros investigados. "Enquanto não tiver nenhuma intimação
[da Justiça Federal], a gente não tem nada a responder", informou a
assessoria de imprensa da superintendência da PF na Bahia. Geddel foi
preso pela Polícia Federal no último dia 3 de julho por suspeita de
tentar obstruir as investigações da Operação Cui Bono, que investiga
fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal. Ele foi
vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco entre 2011 e 2013 e teria
autorizado empréstimos irregulares em troca de propina. No dia 12 de
julho ele foi liberado para prisão domiciliar mesmo sem tornozeleira
eletrônica, por conta da falta do equipamento.