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O presidente Michel Temer voltou a defender a necessidade da
reforma previdenciária nesta quarta-feira (29). Durante abertura da 10ª
Conferência do Bank Of America Merrill Lynch, em São Paulo, o
peemedebista disse que, se as mudanças não forem feitas agora, o país
pode parar em 2024. "Se não se fizer essa reforma agora, daqui a três
anos teremos que fazer, senão daqui a sete paralisamos o país. Estamos
fazendo regras de transição que permitam que, muito brevemente, as
finanças públicas possam estar mais equilibradas e que não possam gerar o
que ocorreu na Grécia, em Portugal, na Espanha e na França, que tiveram
de reduzir valores de aposentadorias e de salários de servidores",
declarou o presidente. Temer atribuiu à "interlocução plena" que seu
governo possui com o Congresso Nacional a responsabilidade pela
aprovação da matéria. "Precisamos aproveitar esse momento de apoio do
Congresso Nacional para fazer essa reforma. A reforma não prejudicará
ninguém. A questão dos trabalhadores rurais, a questão dos deficientes,
eu compreendo, e nós podemos ainda negociar, de modo a aprovar a
reforma", acrescentou.