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O deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP-BA) afirmou que a
denúncia do Ministério Público Federal ajuizada contra ele, seu pai, o
conselheiro do TCM Mário Negromonte, o deputado federal Roberto Britto
(PP-BA) e o PP não aponta indícios de improbidade administrativa. Ele
disse acreditar que a ação será rejeitada pela Justiça. “Os fatos
articulados são os mesmos já deduzidos perante o Supremo Tribunal
Federal, sendo que lá já foram prestados os esclarecimentos que decerto
seriam suficientes a contestar a pretensão agora apresentada ao
Judiciário”, afirmou em nota. Na ação civil pública, o MPF requer
ressarcimento de R$ 2.303.182.588,00. “Os valores apresentados pelo
Ministério Público Federal como sendo representativos de dano ao erário
supostamente causado pelo deputado Negromonte Júnior não foram
mencionados em momento algum, por quem quer que seja em nenhuma apuração
até o momento procedida”, rebateu. Ainda segundo o deputado, “ao tempo
da maioria dos fatos narrados na petição inicial, o Deputado Negromonte
Júnior não exercia cargo público, o que só passou a fazer a partir do
ano de 2011, inexistindo, por isso mesmo, suporte fático para a
pretensão de restituição de valores ou indenização por danos morais em
razão de supostos atos de improbidade administrativa”. Já o conselheiro
Mário Negromonte adotou a mesma linha de argumentação do filho. Afirmou
também que já foi alvo de ações fiscais da Receita Federal, mas elas não
constataram indícios de evolução patrimonial ou movimentação financeira
suspeita. “É temerária qualquer ação judicial que impute a quem quer
que seja a movimentação de centenas de milhões de reais sem suporte em
qualquer indício de prova, como se a ocultação de tal volume de recursos
fosse possível ou mesmo fácil”, criticou.