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Uma série de demissões de funcionários terceirizados que
prestam serviços à prefeitura de Salvador – parte deles indicados por
vereadores – provoca um ensaio de tensão entre os edis e o Palácio Thomé
de Souza. O tema, no entanto, é minimizado por articuladores do
prefeito ACM Neto, que tentaram, em um almoço realizado na última
semana, aparar as arestas com os vereadores. As queixas se acumularam e o
prefeito agendou, para abril, um encontro da base aliada com os
secretários municipais para, na sequência, fazer um almoço. Além das
demissões de apadrinhados dos edis, vereadores reclamam da dificuldade
em agendar encontros com ACM Neto, apesar de admitirem os esforços da
articulação política, capitaneados pelo vice-prefeito Bruno Reis (PMDB) e
pelo chefe de gabinete, João Roma (PRB). Apesar do ensaio de tensão,
todavia, ainda são remotas as possibilidades de mudanças no cenário de
votações de projetos de interesse do Executivo na Câmara. A maioria no
legislativo construída na eleição pelo prefeito se mantém e, por
enquanto, nenhum edil deve se arvorar para contrapor a popularidade de
ACM Neto na capital baiana.
