O ex-deputado federal baiano Luiz Argolo foi condenado em segunda
instância pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4), no Paraná, no âmbito da Operação Lava Jato. O colegiado julgou
nesta quarta-feira (14) a apelação criminal de Argolo, denunciado como
um dos beneficiários das propinas pagas aos políticos do Partido
Progressista pelas empreiteiras envolvidas na operação. Os
desembargadores confirmaram a condenação do baiano por corrupção passiva
e lavagem de dinheiro, aumentando a pena de 11 anos e 11 meses para 12
anos e 8 meses de reclusão. A turma entendeu que o réu tinha condições
sociais e intelectuais de obedecer à lei e evitar condutas ilícitas, mas
preferiu praticá-las, de acordo com o site Paraná Portal. Por outro
lado, os desembargadores absolveram Argolo por falta de provas nos casos
da transportadora 'União Brasil' e da compra do helicóptero da
Cardiomédica, em que foi denunciado por recebimento de vantagem indevida
das empresas para facilitar o fechamento de contratos. Com isso o valor
a ser ressarcido aos cofres públicos passou de R$ 1.474.442,00 para R$
1.028.700,00. Argolo não fez acordo de colaboração e deve iniciar o
cumprimento provisório da pena quando passarem os prazos para
interposição de recursos.