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um protesto terminou em atos de vandalismo e confronto com a Polícia
Militar na noite desta terça-feira (30), na zona oeste de São Paulo. Ao
menos 20 pessoas foram detidas, de acordo com a PM paulista. A
manifestação contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),
começou de forma pacífica, por volta das 18h, com cerca de 30
integrantes e 220 policiais. O contingente aumentou e saiu em passeata,
que teve os primeiros atos de vandalismo cometidos por um pequeno grupo
de pessoas, que atirou pedras contra ao menos uma agência bancária e uma
loja de carros. A polícia respondeu com bombas de gás lacrimogêneo, de
acordo com a Folha de São Paulo. O levante foi organizado pelas redes
sociais, pelo mesmo grupo que já havia realizado um outro ato na última
sexta-feira (26), na Avenida Paulista. Na semana passada, ao menos 13
agências bancárias foram depredadas, além de base da PM, uma
concessionária e semáforos. Organizadores do ato disseram que os "black
blocs" (grupo anarquista que prega a depredação do patrimônio público e
privado nos protestos) se infiltraram no protesto organizado, que era
pacifico.