A juíza Marixa Rodrigues negou o pedido para realização de depoimento do
primo do ex-goleiro Bruno, J.L.L.R, por videoconferência, durante
julgamento que começa na próxima segunda-feira (19/11). O pedido havia
sido feito pelo promotor de Justiça de Contagem Henry Wagner Vasconcelos
de Castro, na última terça-feira. A testemunha foi arrolada pela
acusação e defesa, mas faz parte do Programa de Proteção a Crianças e
Adolescentes Ameaçados de Morte, por isso não comparecerá à sessão no
próximo dia 19. Por segurança, J. não pode mostrar o rosto em público. O
representante do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com
requerimento depois de receber ofício comunicando a ausência da
testemunha.
J., menor na época do crime contra Eliza, é uma das principais testemunhas do caso. Além dele, Sérgio Rosa Sales também prestaria importante depoimento no julgamento, mas foi assassinado em agosto desta ano em um crime apontado pela polícia como passional.
A ausência de J. pode ser usada tanto pela defesa como acusação para alterar o andamento do júri. O advogado de Marcos Aparecido do Santos, o Bola, disse que a falta desse depoimento é um “prejuízo muito grande”. Segundo o defensor, Fernando Costa Oliveira Magalhães, a ausência de J. vai ser uma das primeiras discussões no plenário segunda-feira.
O não comparecimento de J. constará na ata do júri. A promotoria pode alegar que seria fundamental ouvi-lo, assim como os advogados dos réus poderão argumentar cerceamento de defesa pela falta de depoimento chave. Essas observações em ata devem causar reviravoltas no processo, como por exemplo, um pedido de novo júri após conclusão da sessão. No início da sessão, os defensores podem tentar também a suspensão do júri.
J., menor na época do crime contra Eliza, é uma das principais testemunhas do caso. Além dele, Sérgio Rosa Sales também prestaria importante depoimento no julgamento, mas foi assassinado em agosto desta ano em um crime apontado pela polícia como passional.
A ausência de J. pode ser usada tanto pela defesa como acusação para alterar o andamento do júri. O advogado de Marcos Aparecido do Santos, o Bola, disse que a falta desse depoimento é um “prejuízo muito grande”. Segundo o defensor, Fernando Costa Oliveira Magalhães, a ausência de J. vai ser uma das primeiras discussões no plenário segunda-feira.
O não comparecimento de J. constará na ata do júri. A promotoria pode alegar que seria fundamental ouvi-lo, assim como os advogados dos réus poderão argumentar cerceamento de defesa pela falta de depoimento chave. Essas observações em ata devem causar reviravoltas no processo, como por exemplo, um pedido de novo júri após conclusão da sessão. No início da sessão, os defensores podem tentar também a suspensão do júri.