Ex-senadora é contra privatização da Eletrobras
Blog do Kennedy
A pré-candidata da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, diz que discorda da decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que encaminhou para a Justiça Eleitoral a investigação sobre a acusação de caixa dois em campanhas eleitorais do ex-governador Geraldo Alckmin, postulante do PSDB ao Palácio do Planalto.
“Deveria ter sido encaminhado [o caso] para a força tarefa da Lava Jato”, afirma. Segundo Marina, na Justiça Eleitoral, a tendência é que a investigação venha a ser protelada.
A ex-senadora não considera que Lula seja um preso político. Avalia que ele teve “ampla defesa” nos processos e que tem de cumprir a sentença. Afirma que “ninguém deve comemorar” nem ficar “tripudiando” a respeito do que aconteceu com o ex-presidente.
Indagada como se definia ideologicamente, se de esquerda, de centro ou de direita, respondeu que “esses rótulos dizem absolutamente nada”. Criticou alianças que o PT fez com Paulo Maluf, José Sarney, Renan Calheiros, Romero Jucá, entre outros políticos. “Eu sou sustentabilista progressista.”
“O PT, o PSDB e o PMDB precisam de umas férias de quatro anos, dadas pelo povo brasileiro, para irem reler os seus estatutos e o seus programas.”
Marina é contra a privatização da Eletrobras “na forma como está sendo feita” pelo governo Temer. Ela diz que não há um plano para “nossa matriz energética continuar sendo limpa e segura”. Declara não ser contra parcerias com a iniciativa privada nem ter visão dogmática sobre privatização.