Logo após a participação de Luciano Huck no “Domingão do Faustão”, no início deste ano, auxiliares do governador Geraldo Alckmin (PSDB) questionaram a cúpula da Globo sobre as aspirações do apresentador.
Os
tucanos não engoliram a versão de que a aparição em tom eleitoral foi
feita em aval da emissora. Huck é visto como um adversário perigoso.
Por sua vez, auxiliares de Temer cruzaram dados do Datafolha com os de pesquisas encomendadas pelo próprio Planalto. Num
diagnóstico direto e realista, disseram que, mesmo que a economia dê um
salto, a rejeição ao presidente (60%) não deve baixar a ponto de
torná-lo um player eleitoralmente influente.
Os
números obtidos em levantamentos internos mostram que a população
simplesmente não reconhece como um feito do governo a recuperação
econômica ou, pior, em temas importantes, sequer enxerga melhora.
Exemplo:
mesmo com inflação baixíssima, 79% das pessoas ouvidas pelo instituto
contratado pelo Planalto dizem que os preços estão aumentando. Só 3% dos
entrevistados reconhecem queda nos custos. (Painel - Folha de .Paulo)