quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

'O povo não aceita injustiça', diz PT em nota sobre liderança de Lula em pesquisa


'O povo não aceita injustiça', diz PT em nota sobre liderança de Lula em pesquisa
Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
A pesquisa Datafolha que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança mesmo após a condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) é uma mostra de que o "povo não aceita injustiça", afirmou nesta quarta-feira (31) o Partido dos Trabalhadores. "Mesmo condenado por julgadores injustos e massacrado pelas manchetes e editoriais, Lula não perdeu um só voto. Ao contrário, sua vantagem sobre os adversários cresceu nas simulações de segundo turno", diz a nota do partido. Na semana passada, o ex-presidente teve sua condenação confirmada, por 3 votos a 0, e ainda viu sua pena ser aumentada de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Caso a decisão não seja suspensa por recurso, Lula está inelegível pelos critérios da Lei da Ficha Limpa.  Segundo o documento, "a opção por Lula cresce na medida em que o governo ilegítimo tenta desconstruir o legado de desenvolvimento com inclusão social dos governos do PT; na medida em que os golpistas retiram direitos, entregam nossa soberania e aprofundam a crise social." O texto diz ainda que a soma de votos em branco, nulos e abstenções registrada no cenário sem o ex-presidente - a maior da história das pesquisa em anos não eleitorais, diz o próprio instituto - é mostra de que sua exclusão causará "um imenso vazio de democracia" e "a irresponsabilidade daqueles que tentam, a qualquer custo, tirar do povo brasileiro o direito de votar em Lula"."O julgamento do povo é muito claro: uma eleição sem Lula agravaria ainda mais a incerteza e a insegurança que estamos vivendo desde o golpe do impeachment. E a responsabilidade recairá sobre aqueles que insistem em afastá-lo à força de farsas judiciais como as de Curitiba e Porto Alegre", diz a nota, que reforça a candidatura do petista à presidência este ano.