terça-feira, 21 de novembro de 2017

Jovem que morreu após dar carona foi vítima de estupro antes de ser assassinada


Jovem que morreu após dar carona foi vítima de estupro antes de ser assassinada

Foto: Reprodução / Facebook
A radiologista Kelly Cristina Cadamuro, 22 anos, que morreu ao dar carona combinada pelo WhatsApp, foi estuprada antes de ser assassinada. A afirmação é feita em denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, apresentada nesta terça-feira (21). Segundo o MP Jonathan Pereira do Prado, 33, pediu que a vítima parasse o veículo. Feito isso, ele golpeou a radiologista, provocando sufocamento até que ela desmaiasse. O homem, que está preso e assumiu a autoria do homicídio, retira retirado a vítima do carro e arrastado-a até um matagal, onde teria praticado o estupro. O crime aconteceu no último dia 1º. O corpo da vítima foi encontrado sem calças na beira de um rio. Ainda segundo a denúncia, o estupro não deixou vestígios. Prado foi denunciado por latrocínio (roubo seguido de morte), estupro, ocultação de cadáver e fraude processual, com agravantes de reincidência e cometimento de crime por meio cruel, em estado de embriaguez e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com a Folha, o homem já era considerado foragido da polícia por outros crimes. Além de Prado, outros dois homens suspeitos de receptar o carro da radiologista foram denunciados pelo MP e já estão presos. Um quarto homem teria sido identificado pela Polícia Civil, mas ainda não foi localizado nem denunciado pelo Ministério Público. Kelly viajava de São José do Rio Preto (SP) para Itapagipe (MG), onde visitaria o namorado. Ela dava carona paga para tentar juntar dinheiro para se casar com o namorado.