Foto: Reprodução
O operador Lúcio Funaro disse à Procuradoria-Geral da República 
(PGR) que Geddel Vieira Lima ficava com 60% a 65% do valor arrecadado 
com propina na Caixa Econômica Federal. Segundo a Folha, a informação 
foi passada por Funaro no dia 23 de agosto, quando ele prestou 
depoimento à PGR. O operador, ligado ao PMDB e a Eduardo Cunha, teve o 
acordo de delação homologado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo 
Tribunal Federal (STF). Segundo Funaro, a porcentagem de Geddel foi 
acordada assim que o baiano assumiu a vice-presidência de Pessoa 
Jurídica da Caixa, em 2011. Conforme Funaro, depois da parte de Geddel, o
 operador e Eduardo Cunha dividiam o resto [40% a 35%]. Ainda no 
depoimento, Funaro disse que Cunha funcionava “como se fosse um banco de
 corrupção de políticos” e havia “uma fila de gente atrás dele”.