A demissão de Cuca no Palmeiras, nesta sexta-feira (13),
fortaleceu a máxima de “derrubador de técnicos” que o Bahia conseguiu
nesta temporada. Essa foi a sexta. O agora ex-palmeirense caiu após o
empate por 2 a 2 de sua equipe contra os baianos, na última quinta-feira
(12), cujo resultado irritou a cúpula alviverde que crê que o time pode
atuar de forma mais regular, sobretudo pelos investimentos feitos na
temporada. Essas demissões são coincidência? Talvez. O primeiro da lista
foi Argel Fucks, quando ainda treinava o Vitória, em maio deste ano.
Após a eliminação frente ao maior rival na semifinal Copa do Nordeste,
ele foi desligado do cargo – Argel ainda protagonizou uma confusão com o
volante Edson, do Bahia. Novamente no Nordestão, a outra vítima do
Tricolor foi Ney Franco, técnico do Sport à época. Derrotado na final da
competição regional, o treinador foi demitido ainda no vestiário. O
restante das demissões veio no Brasileirão. A primeira delas aconteceu
no Atlético-GO. Após uma série de resultados ruins, Marcelo Cabo não
resistiu a mais uma derrota acachapante, desta vez contra o Bahia, na
quarta rodada da Série A. Outro a cair do cargo foi Roger Machado.
Contestado pela torcida do Atlético-MG, a derrota por 2 a 0 para o
Bahia, no Independência, foi o estopim para a demissão dele. O baiano
Roger Micale o substituiu e também já foi dispensado, desta vez numa
derrota para o Vitória. O último havia sido Milton Mendes, no Vasco. O
triunfo categórico de 3 a 0 do Bahia frente ao cruzmaltino foi da gota
d’água para o técnico que tinha problemas com o vestiário. Zé Ricardo o
substituiu.