Do G1
Em um evento no Palácio do Planalto, hoje, que contou com a
participação do presidente Michel Temer e da primeira-dama, Marcela
Temer, o governo lançou um programa nacional para incentivar o trabalho
voluntário.
O Programa Nacional do Voluntariado prevê uma série de estímulos para
implementar parcerias entre poder público, empresas e sociedade civil.
Uma das medidas permite levar em conta horas de trabalho voluntário como
critério de desempate em concursos públicos ou em processos internos de
promoção na administração pública.
Além disso, quem realizar trabalho voluntário pode acumular horas de
atividades para trocá-las por descontos na compra de produtos ou de
ingressos em eventos culturais.
Marcela fez um breve discurso, de cerca de 5 minutos, logo antes da
fala de Temer. Ela disse que trabalho voluntário é um "ato de amor" e
que o programa lançado pelo governo cria uma "rede de solidariedade" no
país.
"Ser voluntário é sobretudo um ato de amor. Abdicar de seu tempo para
ouvir e ajudar alguém é a maior demonstração de altruísmo que um ser
humano pode ter. Tenho a satisfação de poder participar dessa
solenidade, em que o estado se compromete em fazer parte de uma rede de
solidariedade", afirmou Marcela.
Temer ressaltou que o programa corrobora uma das marcas principais do governo, que, segundo ele, é a busca pelo diálogo.
"Aliás, quando prego a pacificação nacional, é nisto que penso:
brasileiros com brasileiros ajudando uns aos outros, e não brasileiros
contra brasileiros [...] Esse plano vem expandir uma das marcas do nosso
governo, que é a abertura ao diálogo. Não se acredita aqui em trabalho
solitário, mas em trabalho de equipe", disse o presidente.
O governo ainda estabeleceu a criação de um conselho gestor do
programa com a participação de 16 representantes do governo federal e 16
da sociedade civil – 8 do setor privado e 8 de organizações da
sociedade civil.
Também será criada a Plataforma Digital do Voluntariado, uma base de
dados para indicar possíveis áreas de atuação e computar horas de
trabalho voluntário. Nesta segunda, o governo assinou um protocolo de
intenções com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) para criar a
plataforma.