O
ministro Edson Fachin, do STF, liberou para julgamento a denúncia
apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra políticos
do PP no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a PGR, empresas ligadas à
Odebrecht usaram contas internacionais para fazer pagamento de propina
ao partido, cujo principal beneficiário era o ex-deputado João
Pizzolatti (SC). Além de Pizzolatti, o procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra outros seis políticos do PP: os
deputados federais Arthur Lira (AL), Mário Negromonte Júnior (BA), Luiz
Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS), Roberto Britto (BA) e o
ex-deputado Mário Negromonte (BA). De acordo com Janot, a Braskem, braço
petroquímico do grupo Odebrecht, efetuou quatro transferências que
beneficiaram Pizzolatti entre 2009 e 2010 para que a construtora fosse
favorecida em contratos de aquisição de nafta celebrados com a
Petrobrás.