Assim como fez na Câmara após o resultado da votação mostrar
menos votos do que o esperado a favor da reforma trabalhista, o Palácio
do Planalto começou a mapear cargos ocupados por indicados do senador
Hélio José (PMDB-DF), que contrariou a indicação do PMDB e se posicionou
contra a matéria. Dois dos apadrinhados pelo peemedebista já foram
demitidos, segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo.
Como os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Eduardo Amorim (PSDB-SE)
também rejeitaram o relatório de Ricardo Ferraço (PSDB-ES) (saiba mais aqui),
o governo quer passar a esses partidos o recado de que haverá punição
pelos votos contrários à matéria, que garantiram a rejeição da reforma
na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). De acordo com a publicação, o
Planalto quer usar isso como exemplo para evitar que o comportamento se
repita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que agora
analisa a reforma, e também no plenário.