O Governo natimorto de Dilma entrou na contagem regressiva. A partir
de hoje, faltam apenas sete dias para acabar a era petista, que durou
13 anos e cinco meses, resultando num tremendo mal ao País. Na linha de
frente da oposição, que cumpriu com muita competência, diga-se de
passagem, o PT pregou ética e moralismo.
Chegando ao poder, não fez uma coisa nem outra. Exibiu um moralismo
falso e jogou a ética no lixo. Esperança dos brasileiros que apostaram
na mudança, o ex-presidente Lula, filho das desigualdades, não teve
coragem para isolar a quem tanto combateu. Em campanha, disse que Sarney
era um ladrão e que seu lugar era na cadeia. Governou os dois mandatos
com Sarney, que continuou reinando absoluto no Maranhão.
Chamou Collor de salafrário e corrupto. No segundo mandato, andou de
braços dados com o ex-presidente que o PT promoveu o seu impeachment.
Disse que o Congresso tinha 300 picaretas. Eleito, governou com todos os
picaretas, alguns deles promoveu a ministro de Estado e, mais do que
isso, deu carta branca a José Dirceu, fiel escudeiro e capitão do time,
para comprar o voto do baixo clero na Câmara e no Senado com o mensalão.
Dirceu virou o rei do aliciamento. Não discriminou nenhum assaltante.
Não poupou nem quem tinha a estrela de corrupto na testa, como Roberto
Jefferson e Pedro Corrêa. Quarenta ladrões foram condenados no mensalão.
Até hoje, Dirceu continua vendo o sol nascer quadrado. O resto da
história não precisa contar. O brasileiro, por mais alienado que seja,
sabe como tudo isso acabou.
Achando pouco, Lula deu cria ao petrolão, o maior assalto aos cofres
públicos da história brasileira. Lula e sua quadrilha quebraram a
Petrobras, uma estatal que parecia sólida, orgulho dos brasileiros. Não
contava Lula e o PT que encontrariam pela frente um juiz destemido e
competente, a salvação nacional, que devolveu ao brasileiro o orgulho da
justiça. Mesmo atuando na primeira instância, Sérgio Moro desbaratou a
quadrilha.
Prendeu, quem diria, empreiteiros que pareciam intocáveis, como
Marcelo Odebrecht, o homem forte dos esquemas de Lula, patrocinador de
falcatruas que vieram a público na operação Lava jato, como o sítio de
Atibaia e o tríplex. O PT promoveu o maior esquema de compra de votos
com o dinheiro público, através do programa Bolsa Família.
Os dias do PT estão chegando ao fim, para o bem do País. Uma era de
muita enganação, roubalheira, descalabro nas contas públicas, o maior
engodo vivido nos últimos 30 anos. Nem Collor, com PC Farias, roubou
tanto. Fernando Henrique, que montou um esquema da privatização do
sistema Eletrobrás, virou um santo diante da voracidade de Lula e da sua
quadrilha na comilança do meu, do seu, do nosso dinheiro.
PRECEDENTE – Consciente de que não tem votos para
reverter o impeachment no Senado, o Governo recorreu ao patrocínio
oficial dos movimentos sociais para criar no País um clima de pânico e
falso inconformismo, reproduzido no fechamento de estradas, na invasão
de propriedades produtivas. Não se trata de nenhuma surpresa porque o PT
tem um histórico de torrar o dinheiro público com bagunças. Basta
lembrar a invasão ao Congresso, promovido pelo movimento liderado pelo
pernambucano Bruno Maranhão, que confessou depois ter recebido dinheiro
do Governo Lula.