Partido afirmou ontem que não irá postular cargos, porém Fernando Filho pleiteia ministério
Diario de Pernambuco – Rosália Rangel
Depois
de participar de uma reunião com o vice-presidente Michel Temer
(PMDB/SP), a direção nacional do PSB divulgou um documento reafirmando
que o partido não irá “postular cargos” nem qualquer “outra vantagem” em
um eventual governo do peemedebista. A posição no partido, no entanto,
contradiz com a informação de que, no mesmo encontro, os socialistas
teriam acertado com Temer que, no caso de uma participação no novo
governo, indicará o futuro ministro da Integração Nacional.
Para a pasta, o nome sugerido seria do deputado federal Fernando Bezerra Filho
(PSB), líder da bancada do PSB na Câmara. O cargo é o mesmo que o PSB
ocupava no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) até setembro de
2013. Na época, o partido decidiu deixar a gestão petista para trabalhar
a candidatura do ex-governador Eduardo Campos à Presidência da
República.
Após
a reunião com Temer, inclusive, Bezerra Filho seguiu para a Câmara em
busca de apoio dos colegas de bancada para confirmar seu nome. Segundo
apurou a Agência Estado, dos 31 deputados do PSB, 26 são favoráveis à
participação do partido em um futuro governo Temer. Desses, praticamente
todos já avalizaram o nome do deputado pernambucano. No governo Dilma,
quem comandava o Ministério da Integração era o atual senador Fernando
Bezerra (PSB), pai de Fernando Filho.