Nesta
segunda-feira, Michel Temer será recebido pelo jurista Ives Gandra
Martins, voz importante no meio jurídico a favor do impeachment de
Dilma, na Associação Comercial de São Paulo. A informação´é de Natuza
Nery, na coluna Painel da Folha de S.Paulo desta segunda-feira.
Em conversas reservadas, - diz ainda a
colunista --, Eduardo Cunha disse que Temer ligou para ele a fim de
desmentir a versão de que teria dito a Dilma que o impeachment não tem
base jurídica.
Em setembro de 1992, o então procurador-geral de São Paulo, Michel Temer, escreveu na Folha sobre
o possível impeachment do então presidente Fernando Collor: “O
julgamento por crime de responsabilidade é político. Não é
jurisdicional”, opinou.
“A
pergunta que o parlamentar votante se faz quando vota é: convém ou não
que o acusado continue a governar?”, ele continua. “A situação de
ingovernabilidade pode ser de tal porte que o parlamentar decide pelo
afastamento para restaurar a governabilidade”, conclui.