São
diversas as interpretações sobre os efeitos da saída do vice Michel
Temer da coordenação política do Planalto. Uma delas é que a saída
aproxima o PMDB da posição de independência diante do governo Dilma. A
outra se reporta à luta interna na sigla.
Analistas
políticos ressaltam que o balão de ensaio da Agenda Brasil fortaleceu o
presidente do Senado, Renan Calheiros, como interlocutor da presidente
Dilma. Com sua demissão, Temer contra-ataca. Renan era o protagonista.
Temer quer dividir o palco.
Renan
colocou um colchão de ar à disposição da presidente. Temer entra no
palco portando um estilete. São os primeiros capítulos da novela.
Do
ministro Edinho Silva: “A saída de Temer da articulação pode
representar um desastre. Temer dá credibilidade para a ação política do
governo, e o Padilha é um hábil negociador. O PMDB é imprescindível na
relação com o Congresso”.