O pai e a madrasta do menino Bernardo Boldrini, morto em abril do
ano passado, no Rio Grande do Sul, vão a júri popular. Leandro Boldrini e
Graciele Ugulini, além dos irmãoes Edelvânia Wirganovicz e Evandro
Wirganovicz estão presos e respondem por homicídio qualificado e
ocultação de cadáver, entre outros crimes, de acordo com o G1. Na
sentença de 137 páginas, o juiz considera que há prova da materialidade e
indícios suficientes de autoria em relação aos quatro réus. Os jurados
decidirão se os acusados são culpados ou inocentes, entretanto, ainda
não há data para o julgamento. Investigações apontam que o menino morreu
após uma superdosagem do sedativo Midazolam, aplicada pela madrasta.
Edelvânia admitiu o crime e apontou o local onde a criança foi
enterrada. Evandro teria ajudado a esconder o corpo, enquanto Leandro
Boldrini teria sido mentor do crime. O corpo de Bernardo, de 11 anos,
foi encontrado no dia 14 de abril de 2014, enterrado em um matagal de
Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde ele morava
com a família. A criança estava desaparecida há dez dias. De acordo com a
denúncia do Ministério Público, Leandro e Graciele foram acusadoss de
homicídio quadruplamente qualificado; Edelvânia, de homicídio
triplamente qualificado e Evandro responde por homicídio duplamente
qualificado. Os quatro ainda respondem por ocultação de cadáver. Leandro
responde sozinho por falsidade ideológica.