Fernando Baiano deu
dois depoimentos na semana passada em Curitiba em sua negociação para o
acordo de delação premiada. Outros depoimentos virão, lembra Lauro
Jardim, na sua coluna da Veja Online..
É a fase em que o preso mostra suas cartas, explica o colunista.
Se a Justiça considerar o material substancioso, a delação é aceita.
O que já disse é suficiente para deixar muita gente insone.
Baiano contou operações de José Carlos Bumlai, um dos maiores amigos
de Lula, falou de negócios de Gregório Preciado, contraparente de José
Serra (é casado com uma prima do senador) e garantiu que o grande
operador do PMDB não era ele – mas Jorge Luz, um paraense radicado no
Rio de Janeiro e ligado a Eduardo Cunha (leia mais aqui).
Apesar disso, até agora Baiano ainda não tocou no capítulo mais explosivo – Eduardo Cunha. Será, no entanto, instado a fazê-lo