Peemedebistas
próximos a Eduardo Cunha dizem que a possibilidade de que o PT assine
em peso o manifesto pelo afastamento do presidente da Câmara é o
ingrediente que pode unificar a bancada e deflagrar uma “guerra” contra
Dilma Rousseff, revela Vera Magalhães, hoje na Folha de S.Paulo. Segundo
a colunista, após a inclusão de alguns petistas na lista e a declaração
de Rui Falcão de que as acusações eram “gravíssimas”, Cunha disse a
Michel Temer que, caso a ação petista se amplie, exigirá uma “resposta
institucional” do PMDB.
Após a denúncia de Rodrigo Janot contra Cunha, sua tropa age para levar Marcos Valério para depor na CPI da Petrobras.
Condenado
pelo mensalão, o ex-publicitário disse ao Ministério Público em 2012
que o PT usou recursos da estatal para abafar investigações do caso
Celso Daniel –prefeito de Santo André assassinado em 2002.
Aliados
de Cunha ensaiam argumento para contestar o pedido de deputados para
que ele se afaste da presidência. Dizem que Janot poderia ter pedido sua
saída do cargo, mas não o fez. A oposição deve voltar a se reunir com
juristas na próxima terça-feira, no Congresso, para discutir caminhos
para um pedido de impeachment de Dilma.