Quadrilha de loiras é suspeita de lucrar R$ 100 mil por semana com roubo de cargas
As loiras e seu comparsa, ao serem presos, em dezembro do ano passado
Foto: Divulgação PM
Carolina Heringer
A quadrilha de loiras suspeita de roubar pelo menos dez caminhões no Rio
chegava a lucrar R$ 100 mil por semana, de acordo com informações da
Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). Nesta quarta-feira,
agentes da especializada prenderam em Anchieta, na Zona Norte, Rebeca de
Oliveira Soares, de 29 anos, conhecida como Big Loira. Ela é uma das
suspeitas de integrar a quadrilha, que usa como base o Complexo do
Chapadão, na Pavuna, na Zona Norte do Rio.
Rebeca, já com o cabelo escuro, ao ser presa na quarta-feira
Foto: Divulgação
As armas usadas pelo bando, segundo informações da polícia, eram
emprestadas por integrantes do tráfico de drogas do Chapadão, que ficava
com parte dos lucros. A maioria das cargas roubadas era de bebidas e de
frigoríficos.
Antes de ser presa, Rebeca havia pintado o cabelo de um tom escuro. A
medida, segundo a polícia, era para para evitar ser reconhecida por
motoristas. Também são suspeitos de integrar a quadrilha Mayana Rosa
Alves, considerado foragida, e Alan Luís Matos dos Santos, que está
preso.
Rebeca, ainda loira: três processos por roubo
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Rebeca, Mayana e Alan foram presos juntos, em dezembro do ano passado,
com uma metralhadora e granadas. Em janeiro, as mulheres foram soltas.
Alan continuou preso.
Rebeca responde a um processo por roubo, no qual teve a prisão
preventiva decretada pela Justiça, e outro por porte ou posse de arma de
fogo de uso restrito. Mayana responde às mesmas ações, além de outras
duas, também por roubo.
As armas que estavam com o trio ao ser preso
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