Na última sexta-feira chegou a Brasília mais um pedido de impeachment contra Dilma Rousseff,
de autoria do advogado amazonense Marcos Cleiton Leite Barba,
acusando-a de crime de responsabilidade, revela Lauro Jardim, na sua
coluna da Veja Online.
No
primeiro mandato, -- lembra Jardim --, Dilma foi alvo de 14 pedidos de
impeachment. Em 105 dias de segundo mandato, coleciona mais nove
pedidos. Seis seguem em processamento pela Câmara e 17 foram arquivados.
Além
da denúncia de Barba, há outros quinze pedidos baseados em crimes de
responsabilidade. Há, no entanto, outras razões: de abuso de poder
econômico, passando por improbidade administrativa até “conduta
subversiva”.
Apenas
três pedidos partiram de parlamentares. Dois de autoria do ex-senador
Mário Couto (PSDB), em 2014, e um de Jair Bolsonaro, há um mês. Dois
candidatos a deputado federal não eleitos em 2014, Grigolin (PPS) e
Matheus Sathler (PSDB), também pediram o impedimento de Dilma.
Outra
denúncia feita no ano passado partiu de dentro de um presídio paulista,
sob autoria de João Pedro Boria Caiado de Castro. Ele cumpre pena de
seis anos e onze meses por roubo.
Com cinco pedidos, o campeão de denúncias contra Dilma é o advogado brasiliense Luis Carlos Crema.