Para
tentar sair das cordas, Dilma manterá a agenda intensa de compromissos
públicos nesta semana, sem reduzir a exposição para evitar vaias. O
entorno da presidente considerou a fala longa demais e acha que o pedido
de "paciência" jogou o governo na defensiva. A informação é de Vera
Magalhães, na Folha de S.Paulo desta terça-feira.
Revela
ainda a colunista que Lula deve discutir com Dilma nesta terça uma de
suas principais preocupações: a dificuldade do PT de lidar com fenômenos
novos, como os protestos de junho de 2013 e de agora.
Conselheiros
de comunicação da presidente argumentam que protestos mais radicais são
normais em "democracias vivas" como as da América Latina e que o Brasil
tem instituições sólidas para conviver com eles.