É
preciso saber se foi isolada a opção da presidente Dilma por dois
palanques, ou seja, dois candidatos ao governo de São Paulo. Alexandre
Padilha, do PT, e Paulo Skaf, do PMDB, acabam de ser recomendados por
ela. Se a moda pega no Rio, onde Luiz Fernando Pesão e Lindbergh Farias
se estranham, ficará difícil evitar que em outros estados aconteça o
mesmo.
A grande pergunta, no entanto, é outra: terá o
ex-presidente Lula concordado com a sucessora? Parece que não. Ele e a
maioria dos companheiros discordam dessa arte de repartir convicções.
No caso de São Paulo, se não há indignação no PT, é
quase isso. De quem Paulo Scaf vai tirar votos, senão de Alexandre
Padilha? A estratégia da presidente sugere que os dois candidatos
levariam a eleição para o segundo turno, impedindo a vitória do
governador Geraldo Alckmin no primeiro. Pode ser, mas quem garante?
Sabe-se que o ex-ministro da Saúde não gostou nem um
pouco, apesar de manter-se por enquanto calado. Já sofreu quando teve
seu nome ligado ao deputado André Vargas e ao doleiro Youssef. Esse
segundo safanão deixou-o exasperado.
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