sexta-feira, 23 de maio de 2014

DILMA REAGE NAS PESQUISAS


    Razões da reação de Dilma
O PT e os aliados de Dilma festejaram, ontem, o crescimento de três pontos percentuais na pesquisa do Ibope, onde aparece com 40%, Aécio Neves com 20% e Eduardo Campos 11%, cenário que garantiria sua reeleição no primeiro turno.
Os principais fatores que contribuíram para reverter à onda de queda foram, pela ordem, o programa nacional do PT em rede de TV e rádio, o pronunciamento dela, também em rede nacional, no Dia do Trabalhador, e, por fim, a sua forte inserção na mídia em razão das suas andanças pelo País.
Dilma, entretanto, se recuperou dentro da margem de erro e não está numa posição confortável para liquidar a fatura logo no primeiro turno. Outro dado preocupante para a presidente é a baixa avaliação positiva do seu Governo. Quase metade dos brasileiros – 48% - rejeita a sua gestão.
Para quem tenta um novo mandato o indicativo é mais do que preocupante, porque quem disputa uma reeleição, na verdade, passa por uma eleição plebiscitária. Dilma também foi a que menos cresceu na pesquisa. Enquanto Aécio subiu sete pontos e Eduardo cinco, a presidente cresceu apenas três, dentro da margem de erro, vale a ressalva.
Diferentemente dos seus adversários, Dilma tem pela frente o desafio de fazer uma Copa do Mundo sem problemas, sem conflitos de rua, sem violência e, mais do que isso, torcer para tudo dar certo, inclusive o desempenho do Brasil.
Uma vitória da seleção levantaria o astral dos brasileiros, mudaria o humor da população, fatores que, pesando eleitoralmente, só beneficiaria a presidente.