Depois
da viagem prevista para esta sexta-feira a Pernambuco, Dilma Rousseff e
Lula devem aparecer juntos ainda antes das convenções em Minas, Rio
Grande do Sul, São Paulo e Paraná. Não por acaso, as duas primeiras
agendas conjuntas serão nas bases políticas dos dois adversários da
presidente, Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Na escala
pernambucana, Dilma e o antecessor devem fazer críticas "cirúrgicas" a
Campos, segundo estrategistas da campanha à reeleição.
O Planalto
ficou contrariado com três ataques desferidos por Campos em Dilma nos
últimos dias: a acusação de "ditadura" do setor elétrico, o apelido de
"madrinha da inflação" e a insinuação de que há intervenção no Banco
Central.
O grupo político de Campos
em Pernambuco diz não ter receio de o PSDB lançar Daniel Coelho ao
governo. Acham que ele tira mais votos de Armando Monteiro (PTB) do que
do pessebista Paulo Câmara. (As informações são de Vera Magalhães, na
sua coluna da Folha de S.Paulo)