A Sexta Turma do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) condenou o Banco Bradesco a indenizar, por danos
morais, em R$ 100 mil um bancário baiano que foi sequestrado com a
esposa e obrigado a abrir caixa forte e o cofre da agência bancária. O
assalto aconteceu em 1999, em Pojuca, região metropolitana de Salvador.
De acordo com os autos, dois assaltantes renderam ele a esposa em casa, à
noite, com ameaças de morte. Ele e o gerente foram obrigados a abrir o
cofre da agência. O bancário afirmou que o fato lhe causou depressão, e
acusou o banco de indiferença diante da situação. Em primeira instância,
o banco foi condenado a pagar R$ 500 mil de indenização. O Tribunal
Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) reduziu o valor para R$ 50 mil, e
a Sexta Turma do TST, que deu provimento ao recurso do autor da ação,
aumentou a condenação para R$ 100 mil. O autor da ação foi admitido como
auxiliar bancário em março de 1980 pelo antigo Banco do Estado da Bahia
(Baneb), que foi incorporado pelo Bradesco.