Quatro anos depois de ter como candidata ao Palácio do Planalto a ex-ministra Marina Silva, o Partido Verde (PV) se prepara para levar à campanha presidencial temas polêmicos como a liberação do aborto além das situações permitidas pela atual legislação e a descriminalização do consumo de maconha.
Os dois
assuntos foram descartados, no último pleito presidencial, em função da
religião da então candidata Marina Silva, que é evangélica.
Esses temas fazem parte dos dez pontos programáticos lançados ontem (24) para discussão interna pelo pré-candidato da legenda, o ex-deputado Eduardo Jorge. Na campanha passada, o partido não só passou longe desses temas como a então candidata se colocou publicamente contrária tanto à descriminalização do aborto como à da maconha.
"Não vamos fazer campanha olhando para 2010", disse Eduardo Jorge. "Questões de orientação sexual, reforma política, reforma tributária e relações com a agricultura não foram bem defendidas em 2010", acrescentou.
Ao contrário de quatro anos atrás, o partido afirma que não utilizará no programa de governo a "cláusula de consciência", dispositivo incluído no documento de 2010 como solução para abrigar a candidatura de Marina Silva, que se desfiliou em 2011. Isso porque, segundo integrantes da sigla, a defesa do aborto e da maconha sempre foi uma bandeira da legenda, mas isso acabou sendo "temporariamente" revistas para a ex-ministra evangélica se lançar candidata pela sigla.
"Essas questões são responsáveis pelo sofrimento de milhares e milhares de famílias. Vamos dar a elas uma opção, a forma de melhor apoiar os brasileiros que se defrontam com esses problemas", explicou Eduardo Jorge.
Esses temas fazem parte dos dez pontos programáticos lançados ontem (24) para discussão interna pelo pré-candidato da legenda, o ex-deputado Eduardo Jorge. Na campanha passada, o partido não só passou longe desses temas como a então candidata se colocou publicamente contrária tanto à descriminalização do aborto como à da maconha.
"Não vamos fazer campanha olhando para 2010", disse Eduardo Jorge. "Questões de orientação sexual, reforma política, reforma tributária e relações com a agricultura não foram bem defendidas em 2010", acrescentou.
Ao contrário de quatro anos atrás, o partido afirma que não utilizará no programa de governo a "cláusula de consciência", dispositivo incluído no documento de 2010 como solução para abrigar a candidatura de Marina Silva, que se desfiliou em 2011. Isso porque, segundo integrantes da sigla, a defesa do aborto e da maconha sempre foi uma bandeira da legenda, mas isso acabou sendo "temporariamente" revistas para a ex-ministra evangélica se lançar candidata pela sigla.
"Essas questões são responsáveis pelo sofrimento de milhares e milhares de famílias. Vamos dar a elas uma opção, a forma de melhor apoiar os brasileiros que se defrontam com esses problemas", explicou Eduardo Jorge.
O
ex-deputado reconhece que, entre os eleitores que votaram na candidata
do Partido Verde em 2010, havia conservadores que foram atraídos pelas
convicções pessoais e religiosas de Marina. Afastar a sigla desse
eleitorado, garantiu o pré-candidato, não é problema, mas solução. "Ali
estavam os descontentes com o PT, o PSDB, a administração Lula/Dilma,
ecologistas, religiosos, evangélicos e mesmo conservadores atraídos pela
candidata. Não nos interessa se vamos perder ou ganhar votos ao abordar
questões tão importantes [como aborto e a maconha]. Não vamos fugir
delas."
Alternativa - Com o debate sobre aborto e uso de maconha, o Partido Verde acredita que será a "novidade da eleição". De acordo com Eduardo Jorge, a legenda pode vir a ser o contraponto às propostas das principais candidaturas presidenciais.
"O PV é uma corrente política que encarna novidades como a cultura de paz e o desenvolvimento sustentável. Faz críticas tanto ao capitalismo quanto ao socialismo. Ambos, desprezando os limites ambientais, colocaram a humanidade no século 21 diante de uma crise econômica, social e ambiental sem precedentes."
Alternativa - Com o debate sobre aborto e uso de maconha, o Partido Verde acredita que será a "novidade da eleição". De acordo com Eduardo Jorge, a legenda pode vir a ser o contraponto às propostas das principais candidaturas presidenciais.
"O PV é uma corrente política que encarna novidades como a cultura de paz e o desenvolvimento sustentável. Faz críticas tanto ao capitalismo quanto ao socialismo. Ambos, desprezando os limites ambientais, colocaram a humanidade no século 21 diante de uma crise econômica, social e ambiental sem precedentes."