Aos
84 anos, o gaúcho Pedro Simon é um dos políticos que mais conhecem o
PMDB, partido que ajudou a criar em 1980 como sucessor do antigo MDB,
agremiação de oposição à ditadura militar após o golpe de 1964. Simon
coleciona histórias em sua vida pública: foi ministro da Agricultura,
governador do Rio Grande do Sul e está há três décadas no Senado.
Foi um dos poucos políticos
peemedebistas a votar contra os governos Lula e Dilma Rousseff. Hoje,
com planos de deixar a vida pública no final do ano, ele vê com
ceticismo a ameaça do seu partido de deixar o barco petista e romper a
aliança com Dilma: “Podia até ter o rompimento, mas a expectativa dos
cargos é muito grande para mudar de lado.Hoje o governo está tão
misturado ao PMDB que não é fácil em uma convenção querer mudar os
rumos”.
Simon afirma não simpatizar
com o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder da bancada na Câmara, que
comanda uma rebelião na base governista. Mas admite méritos ao colega
pelas derrotas impostas ao Palácio do Planalto: "É o tipo da coisa que
nunca se conseguiu mexer. Mas ele jamais vai ser meu representante, não
identifico nele coisa nenhuma”. (Veja)
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