Embora
nem Aécio Neves (PSDB) nem Eduardo Campos (PSB) acreditem no rompimento
do PMDB com Dilma Rousseff, ambos têm lançado anzóis aos dissidentes do
partido. Os prováveis rivais da presidente partilham a avaliação de que
a sigla não vai trabalhar nos Estados pela sua reeleição -- e tentam
recolher esse exército para suas campanhas. Aécio cerca os diretórios de
Minas e Rio. Campos orientou deputados do PSB a ajudar o "blocão" a
impor derrotas ao governo no Congresso. A informação é de Vera
Magalhães, na Folha de S.Paulo desta quinta-feira. Acrescenta ainda a
colunista:
''Apesar da
pressão do PSB pelo anúncio imediato de que Marina Silva será vice de
Eduardo Campos, o grupo da ex-senadora agora defende que a oficialização
da chapa só ocorra em abril, depois que o governador pernambucano
deixar o cargo. Marineiros querem ainda que o ato seja realizado em Brasília, para driblar a novela das candidaturas do Rio e de São Paulo.'