Ao
justificar, nesta terça-feira (11), suas críticas à presidente Dilma
Rousseff (PT), o governador Eduardo Campos (PSB) comparou a situação do
atual governo com a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
que, segundo ele, deixou a crise econômica "explodir" em seu segundo
mandato.
"Não dá para botar tudo isso debaixo do tapete, como se fez durante o Plano Cruzado [governo Sarney] e depois ver o pipoco em cima do povo; como se fez no final do primeiro governo Fernando Henrique e quando passou a reeleição explodiu o problema", avaliou o socialista, ao defender um amplo debate para enfrentar os desafios do país.
Eduardo fez referência à desvalorização do real no segundo mandato de Fernando Henrique, que agravou a situação econômica do país na época.
É o primeiro ataque direto do líder do PSB a Fernando Henrique, em meio às tentativas do atual presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, de se aproximar do governador.
Na entrevista, depois da inauguração de uma fábrica da Ambev no município metropolitano de Itapissuma, Eduardo explicou ainda porque passou a citar nominalmente a presidente nas críticas ao governo federal diante dos riscos que o país enfrenta. "Não se trata de falar da pessoa da presidenta, a quem tenho respeito e em quem votei. Não é ataque. Mas tenho direito democrático de afirmar minha divergência com a condução do país", afirmou.
De acordo com o governador, a forma de preservar as conquistas dos últimos governos - Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula - é "falar a verdade". E voltou a pregar um debate com todas as forças políticas para discutir os rumos do país. Mas frisou que "ninguém é dono da verdade e ninguém aqui está com fórmulas mágicas para apresentar".
"O que nós sabemos é que desse jeito não dá, tem de ser de outro jeito", disse ao avaliar que o país, que havia voltado a crescer, distribuir e desconcentrar renda, reduziu o ritmo de crescimento e passou a conviver com a inflação, com a volta dos juros e tem problemas no balanço de pagamentos. "Tivemos um déficit só de produtos industrializados de mais de R$ 100 bilhões", afirmou.
"Não dá para botar tudo isso debaixo do tapete, como se fez durante o Plano Cruzado [governo Sarney] e depois ver o pipoco em cima do povo; como se fez no final do primeiro governo Fernando Henrique e quando passou a reeleição explodiu o problema", avaliou o socialista, ao defender um amplo debate para enfrentar os desafios do país.
Eduardo fez referência à desvalorização do real no segundo mandato de Fernando Henrique, que agravou a situação econômica do país na época.
É o primeiro ataque direto do líder do PSB a Fernando Henrique, em meio às tentativas do atual presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, de se aproximar do governador.
Na entrevista, depois da inauguração de uma fábrica da Ambev no município metropolitano de Itapissuma, Eduardo explicou ainda porque passou a citar nominalmente a presidente nas críticas ao governo federal diante dos riscos que o país enfrenta. "Não se trata de falar da pessoa da presidenta, a quem tenho respeito e em quem votei. Não é ataque. Mas tenho direito democrático de afirmar minha divergência com a condução do país", afirmou.
De acordo com o governador, a forma de preservar as conquistas dos últimos governos - Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula - é "falar a verdade". E voltou a pregar um debate com todas as forças políticas para discutir os rumos do país. Mas frisou que "ninguém é dono da verdade e ninguém aqui está com fórmulas mágicas para apresentar".
"O que nós sabemos é que desse jeito não dá, tem de ser de outro jeito", disse ao avaliar que o país, que havia voltado a crescer, distribuir e desconcentrar renda, reduziu o ritmo de crescimento e passou a conviver com a inflação, com a volta dos juros e tem problemas no balanço de pagamentos. "Tivemos um déficit só de produtos industrializados de mais de R$ 100 bilhões", afirmou.