sábado, 11 de janeiro de 2014

Mães de portadores de necessidades especiais tentam assegurar gratuidade nos transportes coletivos para os acompanhantes



Mães de portadores de necessidades especiais Regina Lúcia de Freitas, moradora da rua da Alvorada, numero 263, e Maria Aparecida de Souza, residente à rua Eurico Gaspar Dutra, 389 A, ambas do bairro João XXIII, estiveram no programa Geraldo José na Transamérica FM para demonstrar indignação contra a retirada da gratuidade aos acompanhantes dos portadores de deficiência nos transportes coletivos.
A medida está sendo aplicada pela CSTT (Companhia de Segurança, Trânsito e Transportes) desde o final de dezembro de 2013, embora a Lei do Executivo Municipal tenha sido aprovada pela Câmara de Vereadores em 2011, com emenda do parlamentar Alex Tanuri (PSDB).
Mãe de José Abraão de 5 anos, que teve paralisia cerebral assim que nasceu, Regina Lúcia alegou que não está pensando apenas na sua família. "Sei dos problemas que enfrento e acredito que são semelhantes ou maiores em outras famílias que tem portadores de necessidades especiais. Estamos começando uma luta e não iremos parar até conseguir reverter essa situação".
Para Maria Aparecida de Souza, o sofrimento é dobrado. Ela é mãe de Andreykson de 18 anos, mas que tem mentalidade de 8, e Andressa, 22 anos, cuja mente também é de criança. "Eles estudam na APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) e com essa mudança na lei vai afetar enormemente o orçamento da nossa família que já é apertado. Porque não deixam como estava?", questiona.