domingo, 12 de janeiro de 2014

COLUNA DO PINGUIM

 
O jornalismo é uma profissão muito antiga, quando Gutenberg inventa a sua prensa móvel e a Revolução da Imprensa começa, o jornalismo sofre uma reviravolta gigantesca. A informação passa a ser veículada em grande quantidade, o número de jornais aumenta e, as denúncias e ideologias, começam a ser divulgadas em maior escala. O jornalismo se torna social, da sociedade e para a sociedade.

O jornalismo, em teoria, serve à população. As informações não devem ser vistas como mercadorias, o jornalista não deve colocar o dinheiro à frente da responsabilidade de informação. Porém não é isso que acontece na realidade, alguns meios de comunicação ( não atingindo a todos ) servem à interesses econômicos, antes de servirem aos interesses da massa. Estes meios de comunicação servem a interesses privados e muitas vezes as informações são manipuladas para que esses interesses privados não sejam afetados.


Com um espírito de combatividade e idealismo social intacto, um tipo de jornalismo toma a frente no campo de batalha midiático, o jornalismo social. Esse tipo de jornalismo dá voz aos excluídos e mostra outro lado do jornalismo. Normalmente quem produz esse tipo de jornalismo tem poucos recursos e, consequentemente, consegue pouca divulgação. Porém com as redes sociais o jornalismo social tem conseguido divulgar em maior escala as suas informações.


Muitas vezes esse tipo de jornalismo é visto com maus olhos, talvez isso ocorra porque a sociedade que está acostumada a enxergar as informações apenas de uma ótica e quando outra é apresentada, soa como uma mentira ou exagero. De qualquer forma o jornalismo social cumpre uma responsabilidade ética do jornalista. Ele não se importa com o dinheiro ou com os interesses privados, ele se preocupa em mostrar a realidade, mesmo que isso desagrade a interesses políticos e coloque em risco a carreira de quem produz o conteúdo. O jornalista tem o dever e obrigação de veicular somente a verdade, e sem o apadrinhamento político de quem quer que seja, colaborando para o crescimento social e cultural da cidade.