Sentenciado
pelo STF a 13 anos, 4 meses e 10 dias de cadeia, o deputado Natan
Donadon (PMDB-RO) tomou chá de sumiço. Antecipando-se à notificação do
Supremo, a Câmara apressou-se em abrir contra o condenado um processo de
cassação. Corre na Comissão de Constituição e Justiça.
Donadon terá
cinco dias para se defender do que o STF considerou indefensável. O
prazo começa a ser contado a partir da notificação. Aí começa o
problema. A Câmara já percebeu que não sera fácil notificar o
quase-presidiário.
Procuraram-no
no gabinete. Estava fechado. Em casa, informou-se que o deputado voara
para o seu Estado. Donadon brinca de esconde-esconde com a Câmara. O que
não impede a polícia de achá-lo para dar voz de prisão. A PF já está no
encalço dele.