A Câmara de Vereadores de Juazeiro esteve reunida ordinariamente na
manhã desta quarta-feira (26) sob alegação de que o período vespertino
seria ponto facultativo em razão do jogo da seleção brasileira pela Copa
das Confederações. Surpreendendo a imprensa e a sociedade juazeirense,
os edis foram convocados para uma sessão extraordinária por volta das 14
horas, com o fim específico de votar as contas do Executivo Municipal,
exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do prefeito Isaac
carvalho, cujo parecer do TCM – Tribunal de Contas dos Municípios,
opinou pela rejeição.
Vinte vereadores compareceram à sessão, sendo registrada a ausência do
vereador de oposição José Carlos Medeiros (PV). Dos vinte, dezessete
expressaram posição rejeitando o parecer do TCM e aprovaram
integralmente as contas do prefeito municipal, enquanto apenas três se
colocaram contrários aumentando ainda mais a dúvida sob a consolidação
do bloco de oposição que recentemente se manifestou com a composição de
cinco parlamentares: José Carlos Medeiros, Amilton Ferreira, Bené
Marques, Valdeci Alves (Neguinha da Santa Casa) e Ronaldo Campina
(Roninho).
Como a votação não é aberta não há como adivinhar, ressalvando-se a
ausência de Medeiros, como precisar quem votou contrário e qual edil da
“oposição” acompanhou os governistas na aprovação das contas do
Executivo Juazeirense.
A outra pergunta que não quer calar: Porque a Câmara se posiciona dessa
forma, agindo às escondidas, sem o público, sem a imprensa se votar
parecer do TCM e aprovar Projeto de Resolução é uma prerrogativa do
vereador? A presidência da Câmara informou que a
sessão não foi feita às escondidas como citou a imprensa. A convocação
da Mesa Diretora atendeu um pedido dos três blocos partidários
existentes na Casa. Este tipo de convocação só pode ser feita pelo
Presidente, Maioria da Câmara ou Colegiado de Lideres. A Câmara
esclareceu também que foram votados mais três projetos: dois de
suplementação orçamentária, a municipalização de uma creche no Antonio
Guilhermino e um remanejamento de dotação orçamentária. (Fonte Geraldo José)