sexta-feira, 10 de maio de 2013

Máfia do Açúcar: empresário é condenado a 17 anos de prisão pela morte de auditor fiscal

 
Máfia do Açúcar: empresário é condenado a 17 anos de prisão pela morte de auditor fiscal
O empresário Francisco de Assis Lima, conhecido como “Barateiro”, foi condenado a 17 anos de reclusão pela morte do auditor fiscal José Raimundo Aras, em 1996. Assis Lima é o segundo réu condenado pelo Tribunal do Júri de Petrolina, em Pernambuco, pela morte de Aras. Em novembro do ano passado, o pistoleiro Carlos Robério, que disparou seis tiros a queima roupa contra o auditor fiscal, foi condenado a 18 anos de reclusão. O réu Carlos Alberto da Silva Campos foi absolvido pelo júri. O último denunciado, apontado como mandante do crime, Alcides Alves de Souza, será julgado no próximo dia 24 de maio. O homicídio acontece há 17 anos, quando o José Raimundo Aras, pai do procurador da República, Vladimir Aras, investigava um esquema de sonegação de impostos entre Bahia e Pernambuco. O esquema ficou conhecido como “Máfia do Açúcar”. Os júris só aconteceram depois que o ex-deputado federal Roque Aras, irmão da vítima, apresentou uma representação por excesso de prazo ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contra a Justiça de Pernambuco. Na terça-feira (7), a 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (CTJ) negou seguimento ao recurso especial apresentado pela defesa para impedir a sessão do júri.